Criança autista é puxada pelos cabelos por terapeuta ocupacional em clínica

  • 03/11/2025
(Foto: Reprodução)
Mãe da vítima e o advogado dela estiveram na OAB/AL para pedir apoio da instituição. Reprodução/Ascom OAB-AL A mãe de uma criança autista de 7 anos, que teria sido agredida por uma terapeuta ocupacional dentro de uma clínica em Maceió denunciou o caso à Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), na sexta-feira (31). Vagner Paes, presidente da OAB/AL, anunciou que acompanhará o caso junto às autoridades para garantir a punição dos responsáveis. A agressão teria ocorrido no dia 17 de setembro deste ano, mas só foi descoberta pela mãe ao final da tarde, quando o filho, diagnosticado com autismo suporte 2, contou que a "tia" havia sido má e puxado os cabelos dele diversas vezes, a fazendo chorar muito. O vídeo e a negligência A mãe solicitou as imagens das câmeras à clínica no dia seguinte. No dia 19, ela assistiu a um vídeo de 6 minutos que comprovou a agressão. "Ele tentava sair e ela puxava de um lado, soltava e puxava do outro. Foram vários puxões. Ele gritava 'me socorre, me ajuda'", relatou a mãe sobre o que viu nas imagens. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A mãe afirmou que, no dia do ocorrido, chegou a ouvir os gritos de socorro do filho, mas foi informada pela recepcionista, a pedido da terapeuta, de que o choro era porque o menino havia puxado os cabelos dela, e que estava tudo resolvido. Após a descoberta da agressão, a profissional de Terapia Ocupacional (TO) foi afastada da clínica. A mãe registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e denunciou o caso por e-mail ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito). O caso está sob investigação da Delegacia da Criança e do Adolescente. As imagens da agressão já foram encaminhadas à delegada. Consequências e apoio da OAB As consequências do episódio foram graves para a criança e para a mãe. O garoto apresentou regressão na escola e pesadelos, necessitando de um novo plano terapêutico urgente para restaurar seu vínculo de confiança com a clínica e aceitar a terapia, essencial para pessoas com TEA. A mãe foi afastada do trabalho por mais de uma semana devido a estresse pós-traumático. O presidente da OAB/AL, Vagner Paes, garantiu rigor na cobrança por justiça: "Não vamos permitir que esses casos aconteçam e iremos adotar medidas rigorosas para que sejam apurados esses fatos e os responsáveis sejam devidamente processados na forma da lei." O advogado da família, Marcelo Madeiro, agradeceu o apoio da Ordem para buscar maior celeridade na solução do caso.

FONTE: https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2025/11/03/crianca-autista-e-puxada-pelos-cabelos-por-terapeuta-ocupacional-em-clinica.ghtml


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